A Economia Circular é um modelo de produção e de consumo assente nos princípios da redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia. Desse modo, este conceito implica, de forma prática, a redução do desperdício ao mínimo. Isto é, quando um produto chega ao fim do seu ciclo de vida, os seus materiais serão reutilizados sempre que possível.
Este modelo circular contrasta com o tradicional- o modelo económico linear . Uma vez que este último é baseado no princípio “produz- utiliza-deita fora”. Inegavelmente, este modelo exige vastas quantidades de materiais a baixo preço e de fácil acesso e muita energia.
Os problemas da economia linear
A economia linear aliada ao aumento da população mundial tem causado uma procura crescente por matérias-primas, muitas delas escassas e finitas. Nesse sentido, existe a dependência de alguns países da UE de outros países para as matérias-primas necessárias. Além disso, a extração e a utilização destas matérias-primas aumentam o consumo de energia e as emissões de CO2, tenso um grande impacto no ambiente.
Benefícios da economia circular
Medidas para a prevenção de resíduos e para a promoção de uma conceção ecológica ou da reutilização podem significar poupanças para as empresas europeias. Por conseguinte, permite uma redução das emissões anuais totais de gases com efeito de estufa. Atualmente, a produção de materiais de uso quotidiano é responsável por 45% das emissões de CO2.
A mudança para uma economia circular pode ainda trazer benefícios como: a redução da pressão sob o ambiente; maior segurança no aprovisionamento de matérias-primas; aumento da competitividade; promoção da inovação; o estímulo ao crescimento económico; e, a criação de empregos (cerca de 700 000 postos de trabalho na UE até 2030).
A economia circular também pode fornecer aos consumidores produtos com maior duração e inovadores, com vista a melhorar a qualidade de vida e permitir-lhes poupar dinheiro a longo prazo.